Resolvi encarar o adágio da noite de domingo, olhos nos olhos da noite de domingo.
De manhã, colhi a flor. Lambi uma lágrima de licor.
De tarde, fui fiel como um cão à tua mesma sombra.
Adquiri modos de açúcar na colher da memória.
Li o fundo das chávenas sucessivas com que me foi possível proceder: li o teu nome castanho.
Então a noite, seus olhos como vidros partidos, a comoção rasa de estrelas.
Não fugi, o que fez de mim um homem.
Fiquei, o que me fez outro: o mesmo.
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