28/06/2005

Agora (fragmento de OPdC work in progress)

Agora, precisamente agora: sou o cristal suspenso, sou a suspensão, o caldo químico onde o eu bóia entre outros neurodestroços. Mas calmo. Cabelo cortado curto, bebedor de café com leite, grato às mãos, grato ao caderno que arruma a vida de Dário, a vida do senhor Leal Casimiro, os amores das mulheres, a possibilidade de iludir a aranha com a aranha. Dário na pastelaria, na pastelaria o senhor Leal Casimiro. Crimes da província recortados do jornal, os recortes na parede do senhor Leal Casimiro, os mortos-vivos-amarelos, o gato de sempre.

18 de Abril de 2005

Sem comentários:

Canzoada Assaltante