Agora, precisamente agora: sou o cristal suspenso, sou a suspensão, o caldo químico onde o eu bóia entre outros neurodestroços. Mas calmo. Cabelo cortado curto, bebedor de café com leite, grato às mãos, grato ao caderno que arruma a vida de Dário, a vida do senhor Leal Casimiro, os amores das mulheres, a possibilidade de iludir a aranha com a aranha. Dário na pastelaria, na pastelaria o senhor Leal Casimiro. Crimes da província recortados do jornal, os recortes na parede do senhor Leal Casimiro, os mortos-vivos-amarelos, o gato de sempre.
18 de Abril de 2005
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