O silêncio é ruidoso: como não vê-lo?
A claridade - para ela mesma, só por ela.
O conhecimento das leis: escapar-lhes dentro delas.
A si mesmo alheio é o próprio amor: inclinação do espelhado-espalhado: pêlo-palha.
Os cavalos invisíveis trotam na tremura involuntária de uma pestana, um canto da boca. Resolve-se isso pondo uma pedra de sal por baixo da língua.
Pombal, 5 de Julho de 2004
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