Ela entra no sonho do homem
como se homem e sonho
fossem casas dela.
Ela é uma mulher,
ela é uma criança,
ela é a mãe,
ela é a rapariga achada e
perdida
numa estação de comboios.
O homem acorda,
mas nenhuma delas,
ao nascer do sono,
ficou para o aparar,
verbo obstetrício a que só falta o
'm'
depois do primeiro
'a'.
Pombal, 3 de Janeiro de 2005
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