15/06/2005

O Corpo Fala (fragmento de OPdaC work in progress)

Alguma sabedoria, apesar de tudo, é possível. Hoje, já não digo "o meu corpo". Digo: "o eu-corpo". Não há posse externa, não há alma possidente. Há sinapses: coisas do corpo. Deus? Deixemo-nos disso. Não há nem é. Não sou a criatura desse Senhor. Quando muito, seria Ele a minha. Se o quisesse, eu. Eu-corpo. Não quero. Um corpo serve para ser amado como para ser assassinado.

4 comentários:

Anónimo disse...

estou desgostosa. esta madrugada deixei aqui uns contributos que já cá não estão. Afinal a mão de Pombal chega mesmo à blogosfera.

Daniel Abrunheiro disse...

acho isso estranho...

Alexandra disse...

Pero que las ay, las ay...

Anónimo disse...

mas que acusações torpes são estas?

Canzoada Assaltante