Carlos do Carmo
(1939-2021-ad-infinitum)
VII
Faltam dezassete minutos para o instante-zero de 2021. Estão desertas ruas & praças por que habitualmente exultavam folguedos as carneiradas festivas (*). Ainda bem. Adeus.
(*) “Pois o instinto de imitação e a falta de coragem governam as cidades, como as multidões.” (Proust, claro.)
Post-Scriptum de sexta-feira, 1 de Janeiro de 2021
Na manhã de 1 de Janeiro de 2021, morre Carlos do Carmo. Era ele o vero Homem na Cidade. Formosa voz, belo cantor. Mau sinal, péssimo exórdio de Ano Novo.
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