© Mário Botas
VI
(a Mário Botas, 1952-1983)
Não é possível socorrer o homem doente.
Quase ’inda rapaz, este nazareno profundo.
Condena-se a deixar obra no & ao mundo.
Devém depois êxul – por morte, naturalmente.
Pueril desperdício, tão cerce cortada vida.
Salgada a pele de escorrido azul.
Tinto de luz, desesperado a sul.
Fez da própria cabeça promontória ermida.
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