167.
AGORA QUE PARA CÁ DE MIL
Coimbra, sábado, 17 de
Outubro de 2020
(...)
V
Das chuvas d’antanho, floria virente a colina.
Fresca corria do regato a lâmina transparente.
Ouriscava o curso, batido de sol aos pedacitos.
E a orgulhosa cabra mordiscava rebentos avaros.
A meu dizer bucólico concorria a seiva juvenil.
Finjo-a hoje, que sem remédio se envelhece.
Havia nas costas uma casa, a ela pertencia.
O futuro era de dias para lá de mil.
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