Souto, Casa, madrugada e manhã de 11 de Janeiro de 2010
De bandas de Oriente chega o níveo livor da alba já.
Todos tal merecemos, resistentes nocturnos fatigados.
Amada importância damos à colecta de frutos de cada dia,
plebeus da nobreza de estar vivo para ser.
O cinema dos sonhos baralhou e deu de novo as antigas
cartas de e a cada um em privado monastério.
Alguns foram levados de barco ao cimo de frias montanhas.
Outros sentiram a Deus moribundo no quarto ao lado.
Movemo-nos na névoa, entre noites migramos diamantinos.
Em casas anfitriãs, exercemos a delicadeza do elogio dos cristais,
dos filhos, da insuportável torre-da-universidade em litografia.
A Oeste, a noite instala-se desde manhã por precaução dos anjos.
A praia desdobra lençóis e lençóis de enxoval nenhum.
E então mais sonhos do que resistência, até que a alba.
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