Pausa à sombra no Café Abadia. Início da
leitura de (mais) um livro de Fernando Namora: Casa da Malta. Tem prefácio do Autor datado da Ereira, Agosto de
1961. Digamo-lo clara e frontalmente: o Namora romancista e o Torga poeta são
medíocres. (Escrever/dizer isto do Torga em Coimbra – pode resultar, e oxalá
resulte, em indignação e excomunhão coimbrinha; que se lixe, que até – esse sim
bom poeta – Armando Silva Carvalho me disse aqui há coisa de três anos, e em
plena Coimbra, que “o Miguel Torga não [me]
interessa nada”.) Já li muito Namora, isso já. Entretém-me. O Rio Triste até está bem esgalhado. Resposta a Matilde é uma história até
bem contadinha. Mas aquela denúncia do Luiz Pacheco lixou-o à fartazana. Nos Textos de Guerrilha (acho que no volume
2, não estou certo já), o Pacheco demonstra à sociedade e à saciedade que o
Namora plagiou à força toda o Vergílio Ferreira. Enfim, já morreram todos –
Namora, Vergílio, Torga e Pacheco. Eu, como ainda não, vou lendo esta Malta. Nisto, uma boa frase do A. no
prefácio:
2 comentários:
Ora ainda bem que não sou só eu a achar o Torga um poeta menor. Dá-les com força.
As pessoas são diferentes. Os gostos também.
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