O dia agradeci, manhã cedo.
Louvei todo o ouro, todo o lixo.
Fi-lo em interior calamento.
O dia andei.
Na camioneta adormeci.
Acordei no destino.
Mudei coisas de sítio,
pelo que mudei
sítios também.
Entretanto, rodava a luz
seu relógio de sombra.
Nós, ponteiros.
Entardeceu o açúcar,
agora. Olhemo-lo:
uma hemorragia de laranjeiras.
Agradeço a noite nova,
que agora louvo.
Levanto-me nela.
Tondela, fim do dia 12 de Julho de 2005
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