22/07/2005

Vid(r)a




















A crepitação telefónica: vidro esmigalhado de onde a voz dela se insurge, queixosa e endurecida, não posso ir, não posso garantir nada, tenho a minha vida, não é a que quero, é a que posso, não posso, não sei, já tenho coisas a mais, a ti a menos: vidro, migalhas.




Imagem: © Chema Madoz
Texto: Tondela, 21 de Julho de 2005








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Canzoada Assaltante