Tudo é possível, menos quando se não quer poder. Se ele levantou a pedra, ele baixou a nuvem, desceu a luz, subiu a lua.
E tudo lhe foi possível, geridos os azuis, o diluído hemograma cor-de-laranja.
Pode ser o Campo do Bolão, basta querê-lo.
A Cidreira e Antuzede vistas do Picoto.
O cheiro a levedura e a bolachas: nesta altura, as fábricas ainda laboram.
E ninguém me morre, e tudo é possível, tudo é, tudo.
Pintura: Argonne, por René MagritteTexto: Tondela, fim de dia, 27 de Julho de 2005
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