Aviso que não quero saber
quantos vilipêndios esta casa albergou
de que delicadezas foi bornal
que sexos aqui se desembainharam
que corações dentro se partiram
quantos sonhos, quais velas, escureceram mais a noite interior
de quem
sem aviso
aqui desabita.
Foto: Pombal, uma manhã do Outono de 2004Texto: Tondela, tarde de 13 de Julho de 2005
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