A sociedade prescreveu seus dela mesmos onanismos.
Penso que da ciência provas há ‘inda não provadas.
Nem tudo percebe o organismo dos organismos.
Vivo com um eu hidroeléctrico que me custa.
Barragens faço a mim mesmo mas entretanto
não sei quão d’água nova jovem velha vetusta
hei-de deixar jorrar em verso puro ou nem tanto.
Sei doutros homens mulheres outras, sei de mais vida.
Eu até sei quantos são doze a dez por cem doze por mil.
Vidamanhã há-de valer mais que a vivida,
Não fora infância balão d’ensaio do senil.
Eu aqui deixo minha cruzada sem Deus além.
Eu sou filho de meu Pai e filho de minha Mãe.
Caramulo, noite de 6 de Outubro de 2006
Sem comentários:
Enviar um comentário