Apostam nos canaviais, nas raparigas percorridas.
De comboio cavalgam moradas sem mãe dentro.
É o tempo silvestre, o caminho do cancro.
Nem tudo assim apenas. Certas vezes,
conhecem os homens prumos de prédios.
Depois cafés, resolvem seus tédios
com livros d’império ingleses, chineses.
Só não querem morrer por pura lotaria.
São homens que eu sei. Só querem alegria.
Caramulo, noite de 6 de Outubro de 2006
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