com peito de frango
serras quis serrar
picotar de morango
Aldeias cruzei
branquinhas do sul
pintadas eu sei
cumbarras de azul
E o povo coitado
é só rés-do-chão
tão massificado
é corn’e cabrão
É porco é burro
carneiro deitado
em cheirand’a esturro
vota no queimado
O pov’é’ma merda
e contra mim falo
o cerd’e a cerda
a égu’o cavalo
Quero água fresca
vinho de tostão
um’alma fradesca
sem religião
Um sino que dobre
em sinal de nada
com’omem que cobre
mulher e mais nada
Loucinha de canja
sem senhorial
galinha de franja
galo pentotal
Não queir’o vizinho
dizer mal do cão
ladrar tão baixinho
faz bem ò ladrão
À praia não volto
nem à meninice
eu não me revolto
‘tá dito já disse.
Caramulo, noite de 9 de Outubro de 2006
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