fiando-s’em finlândias talvez
adormecendo vêm estertores
alba do dia mais o fim do mês
Não existindo mel de derrame
nem para tal havend’abelhas
quem amor tiver pois que bem no ame
abaix’a boca acim’as orelhas
Rest’é licor propiciatório
do empurrão liquefactor
há quem no dig’orgasmatório
e há ‘té quem lhe cham’amor
Guarda-s’a alma em mantas enxutas
peludas rugosas dobradas na cama
amor não se deita só com quem no ama:
só na minha rua moram trinta putas.
Caramulo, noite de 9 de Outubro de 2006
(excepto última quadra: Caramulo, tarde de 15 de Outubro de 2006)
(excepto última quadra: Caramulo, tarde de 15 de Outubro de 2006)
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