De Lorca guardo com carinho um pequeno poema que li certo dia, na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (vê lá, Daniel, que eu fazia a provável estupidez de perder lá tardes a ler poesia). Na BGUC descobri e devorei poetas como Lorca, Manuel Bandeira, Yeats, Eliot, Herberto Helder... estes foram dos que mais me marcaram, donde os que mais recordo. O tal poema é a "Canção Tonta". Vou dizer de cor, provavelmente com erros, mas enfim:
"Mamã, eu quero ser de prata! - Filho, terás muito frio.
Mamâ, eu quero ser de àgua! - Filho, terás muito frio.
Mamâ, borda-me em tua almofada. - Sim filho, agora mesmo!"
(A pontuação é mera recreação minha, não sei se é coincidente com a do texto original. Mas ilustra a forma como leio o poema). Conhecias esta "tonteria", Daniel?
2 comentários:
De Lorca guardo com carinho um pequeno poema que li certo dia, na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (vê lá, Daniel, que eu fazia a provável estupidez de perder lá tardes a ler poesia). Na BGUC descobri e devorei poetas como Lorca, Manuel Bandeira, Yeats, Eliot, Herberto Helder... estes foram dos que mais me marcaram, donde os que mais recordo.
O tal poema é a "Canção Tonta". Vou dizer de cor, provavelmente com erros, mas enfim:
"Mamã, eu quero ser de prata!
- Filho, terás muito frio.
Mamâ, eu quero ser de àgua!
- Filho, terás muito frio.
Mamâ, borda-me em tua almofada.
- Sim filho, agora mesmo!"
(A pontuação é mera recreação minha, não sei se é coincidente com a do texto original. Mas ilustra a forma como leio o poema).
Conhecias esta "tonteria", Daniel?
Não, senhor, mas agora conheço.
Enviar um comentário