Acredite quem quiser e quem puder: um tempo houve em que, nos 7º, 8º e 9º anos de escolaridade, os alunos de Português estudavam (e liam integralmente) obras literárias.
No 7º ano, calhou-me a boa sorte de aprender a ser leitor (e, portanto, gente) com Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes.
No 8º, a mesma boa sorte trouxe-me (e levou-me a) Seara de Vento, de Manuel da Fonseca, uma estrela maior e humilde da nossa literatura avant-bestas-céleres.
Tive, em 1984, o privilégio de o ver na minha terra. No "clúbio" local, a minha Irmã até disse um poema de Manuel, Mataram a Tuna.
(Eu sei que tu sabes que eu sei que tu sabes de que estou a falar, Manel Barata...)
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