35.
Souto, Casa, tarde de 21 de Agosto de 2009
Este mundo funde-me Laurie Anderson e Antero de Quental, e incêndios de açúcar controlados sob o adstringente nome de dióspiros, frutos de Zeus, e as portas e as janelas da percepção exercida pelos gatos quanto à realidade líquida, e o comboio que leva saudades para Hendaye, Azeitão & Setúbal, Nine & Braga, Bonnie & Clyde, fazendo-se medusa a mão em água-de-sabão, estas ramagens verbais no lugar da cabeça alquilado pelo coração.
Se calhar, o desprezo mudo é um ingrediente precioso e fundamental da receita da felicidade.
(Pens’enti isto agora, deixo-o escrito.)
2 comentários:
Se te sentes mais feliz quando desprezas em silêncio, então não é se calhar.
Pois, tem lógica lo que dices.
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