19/08/2009

Relentamente


Souto, Casa, tarde de 18 e madrugada de 19 de Agosto de 2009
(Foto: Rua Direita, Viseu, madrugada de 16 de Abril de 2008)








O pensamento dá-se como um relento, perto havendo barcos não à vista, bordados os calados de canora água, a Lua de cima desfechando néon.

Um dia, estas ruas nada terão de nós. Algumas noites vão enegrecê-las de chuva, algumas manhãs hão-de palhetá-las de ouro-de-igreja. Assim será - e bem assim estará.

Entretanto, relento.


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Canzoada Assaltante