Cai a
noite – e eu que não posso ajudá-la a levantar-se, coitada. Todo o dia rumorei
entre árvores, a maior das quais imaginadas. Estes pagãos pés me calçaram
relva, não asfaltos – e fui alguém: um corpo, uma dura rosa móvel, um nome
desperdiçado e a sombra de uma sombra. É bem assim, minha Amiga. Agora,
arvorejo ainda. De veludo, a mansidão de Junho que acaba – como tudo acaba e
como é veludo tudo.
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