18/08/2012

Ainda (Ideário de) Coimbra, ainda essa quarta-feira muito manuscrita de 30 de Junho de 2010


Eduardo não aparece nunca por aqui. Vi-o hoje, reflectido daqui a dez anos em um vidro de montra ante que só eu estava.

*

Ela diz-me assim – Então está de volta.
Eu digo – Sim, como as doenças.
Ela – Não, como o Verão.
Eu – Obrigado.
Ela – Não tem de quê, eu era para dizer Primavera, mas era maricas.
Eu – Verão é macho.
Ela – Pois é.  

Sem comentários:

Canzoada Assaltante