Souto, Casa, noite de 7 de Fevereiro de 2010
Safira que vermelho olha em volúpia de rajá,
ressurrecta de bocas em lácteo colo orvalhadas,
funda alma que altiva foi, mais não já,
ante sumas movediças cinzas repensadas.
A vê-la não saio de casa, que se a sente
no fogo da pedra do lar não perempta.
Rubifacial, qual sanguínea adolescente
sustida de susto e ao custo do amor atenta.
Não mais serei moço, não vale a pena já
a novidade não prescrita do mar de agonias.
Agoni’anisado sim, em fora chovendo a tar-
de, que caduca é perenemente, de gente e dias
que papel transtorno fácil em quanta tinta
sinta. O resto é soneto, safira de catorze estrias.
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