4. DIÁRIO DE UM DIA
Coimbra, segunda-feira, 21 de Março de 2011
À criptografia do Inverno segue-se já a claridade (a clareza textual) da Primavera.
Não sobreviveu ao Inverno, a minha Mãe; a minha Mãe não conhecerá a Primavera (sempre nova) deste ano (e dos próximos).
Escrito isto, deponho a mão (a mãe) escritora no tampo (no tempo) da mesa – e espero.
O quê, não sei.
(Sei.)
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