© Sandra Bernardo – Caldas da Rainha, Parque de D. Carlos I, 2 de Fevereiro de 2010
Pombal, manhã de 24 de Março de 2010
Ilusão não esmaecida da minha vida
e música que do tempo decorre fogueteira,
a língua é a mãe-de-água apetecida,
é viva arboriforme na terra inteira.
Passam as coisas como horas.
Rejubil’ o caruncho, o funcho e quanto é vivo.
Os mortos ensinam lentas demoras.
O idioma é o pai-de-ar apetecido.
Música muita, a mais nocturna.
Rumor larvar preside ao dizer.
Se calada, a consciência é soturna.
Se falada, a ciência é do conter.
(E tudo pode ser dito, iludido embora).
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