Souto, Casa, entardenoitecer de 1 de Setembro de 2009
(Foto de autor desconhecido, detalhe de Bodmin Moor, Cornwall)
O florescimento na pele de sinais propícios: brisa que toca cravos, por exemplo.
Rio de carros, alguns de madeira a tiro de animal, ao crepúsculo.
As solidões gregárias: nenhum paradoxo nisto.
Nenhum paradoxo nisto.
Visão como todas improvável: meda de trigo ardendo como cabelo de mulher estrangeira, chiar de carroças, terror por ciganos ou lobos, casebres que fumegam gravetos na água-fraca da névoa abatendo-se sobre o narrador e a charneca.
Desolação extrema, segurança da morte sem rebuço, pássaros frios e duros e rápidos e prováveis.
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