© José Malhoa
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Terça-feira,
2 de Fevereiro de 2021
Vi os auto-retratos de Abel Manta e de José Malhoa. Também por cá houve já grandes artistas. Faço visitas discretas & caladas a tais obras. Como apreciador, prolongo-as no tempo além-corpo.
Entretanto, as ditaduras quotidianas espreguiçam tentáculos sobre & através cada existência particular. Como as marés, incessam suas dinâmicas de torna-volta.
Cordeiros manietados pela tecno-alienação, as massas já não dispensam o matadouro. Escutei hoje peças já tardias de Chopin interpretadas a preceitos por mãos melhores do que as minhas.
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