Vento verde veio de lado,
tocou as encarnadas no azul.
Aos olhos das cabrinhas
vão as abelhas
beber o mel, as espertas.
Pois, nem tudo é morte.
Embora tudo seja morrer,
nem tudo é morte.
O ar frio muito gosta
de lamber
as axilas das árvores.
Lembra-te comigo
de quando,
os pés, na água,
a felicidade nos
fazia tilintar como
a campainhas de prata.
Hoje, o Verão
cai à água como rosas.
Nós vamos no vento.
Caramulo,
tarde de 20
e manhã de 21
de Junho de 2007
1 comentário:
Muito, muito bonito!
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