cheirando as flores e a caca canídea.
Já fiz letras para muito fado.
Não estou isento de perfídia.
Vê lá tu agora nesta altura
é que dou por mim errado.
São minhas letras, é o meu fado.
Não estou isento de loucura.
Mais bem decerto teria feito
de outra maneira que não esta.
Outro o coração, outro o peito,
outra genitália, outra testa.
Ou não? Não. Já agora não.
Nem flor curvada nem caca de cão.
Caramulo, tarde de sábado, 2 de Setembro de 2006
2 comentários:
"Fado Escãotológico" nas imagens do poema.
Mais talvez, na caca de cão. Gostei.
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