12/09/2006

Amérdica

Posso passar aqui a minha vida a dizer que te amo, língua minha portuguesa.
Posso, posso.
Posso.
Em teu nome, minha língua portuguesa, mando foder os
Estados Unidos da América do Norte,
vulgo Nazis-B.



Caramulo, agora mesmo, tarde de 12 de Setembro de 2006

12 comentários:

Anónimo disse...

Percebo. Gostei muito.
Será?

Anónimo disse...

Walt Wittman, perhaps :)
Basta pensar nele e compará-lo com o Salazar :)

Anónimo disse...

walt Whitman. Tentemos ser precisos, já que não o somos.
Bela conversinha burocrática, de escrevinhadores (des)comprometidos, esta que vimos tendo.até agora ninguém saiu da rama ou da afirmação gratuita, ao nível da discussão parlamentar, se me é permitido. Nenhum radicalismo (já que ninguém vai à raiz dos problemas) mas muito dogmatismo, temperado por jornalismo televisivo e um desconhecimento total da história.Muito palavrório mas pouca substância, muito insulto primário e pouca discussão.
Um leitor cínico e atento que lança uma nova questão: qual o papel do artista (escritor Daniel Abrunheiro) no meio disto tudo?

Respeitosamente
João Baptista

Camarelli disse...

Entendo como reacção visceral.
Solidário com o poeta apetece dizer, ainda que a ame, à Portuguesa: que se foda o politicamente correcto.
Não que condene o camone. Mas ilibo de pronto o fígado a meu bel prazer.

Anónimo disse...

as libações da figadeira já deram literatura e da grande. Aqui, nos últimos dois dias, apenas verborreia, pequeno insulto primário. Se entendo, como o H. Hélder no prefácio às poesias do Edmundo Bettencourt, que o poeta (artista) deve ser um anarquista vitalício, deve, pelo menos, não se quedar pelo básico grunhido de cartilha como temos visto.
Sem outro assunto
Ana Laura palma

Camarelli disse...

Deveres e regras ficam para os livros, tratados e teses académicas. Entendo um blogue com outra liberdade. Que se lixem as concepções alienadas de pessoas ultra coerentes, quais menires ou pedras tumulares, sem defeitos e de língua tesa, grandes artistas em tudo o que pegam. Para isso há os pachecos e os polidos, imaculados. Vamos ler mais homens (mulheres) e menos literatura.
A sério: é como querer ter um cão (que apropriado) mas não querer limpar a caca. Cão sem caca não é cão.

Sem celeuma nem provocação,
Carlos Daniel

Anónimo disse...

Caro Mataarbustos, não percebeste nada do que escreveu a Ana Palma, desculpa que to diga. É muito bom ter opiniões politicamente correctas como as tuas, muito esquerda fashion, para te passeares na universidade, onde pareces estar bem. Mas uma opinião, seja ela qual for, mesmo que seja uma merda, necessita de alguma substância que a estribe, se não não passará de masturbação mental, como pareces fazer muito bem. Quanto ao Pacheco e ao Pulido, sempre gostei muito de os ler, e nunca me fizeram mal. Por muito que discorde das suas opiniões e discordo muito, sempre se aprende alguma coisa, nem que seja pela negativa.
Contra as masturbações intelectuais, o bestialismo e a coprofagia
Subscrevo-me atentamente
Sandra Cristina Ferraz

Anónimo disse...

Por vezes o silêncio dos poetas é mais importante do que as suas palavras. Justificava-se neste caso.Em resposta ao Daniel Abrunheiro."Como é todavia impotente o mais bem intencionado esforço do homem perante a omnipotência do entusiasmo indiviso"(Holderlin, Hypérion ou o eremita da Grécia)
António Ribeiro

Camarelli disse...

Cara Sandra Cristina Ferraz. Lamento que me tenhas lido tão mal e mais lamento que me respondas com esse azedume.
Eu compreendi bem a Ana Laura Palma e limitei-me a opinar (grande crime) como aliás ela o fez. Não contradigo o ela afirma, e até fundamento bem a minha posição sobre o que deve ser ou o que não deve ser . Não a ofendi, nem lhe li a resposta como ataque (como seria possível?).
É muito desagradável que a Sandra fale com tanta segurança de uma pessoa que desconhece, ainda que vá escrevendo pontualmente umas porcarias no meu blog. Não me admira pois que aprecie o polido.
«masturbação mental"? Ora essa, aprenda a ler.

Anónimo disse...

Caro Matarbustos,
a Sandra Cristina Ferraz, habituada como está a ler VPV, não consegue perceber a subtil complexidade da tua prosa.
Um abraço cordial
Ana Laura Palma

Anónimo disse...

Caro Matarbustos, escrevo só para lhe dizer que não frequento o seu blog. logo, não escrevo para lá porcarias.
Que haja ao menos um pouco de honestidade, que parece não ser o seu forte.Até no insulto devemos manter uma ética.
Gostaria que algum dia tivesse a oportunidade de ler as merdices que eu li, leio e lerei. Ficaria surpreendido e talvez pudesse aprender qualquer coisa.
Cordialmente,
Sandra Cristina Ferraz

Camarelli disse...

Cara Sandra Cristina Ferraz
Se ler com mais atenção o que escrevi, verá que quem escreve as porcarias no meu blog sou eu. De resto, é ainda mais admirável que -- não tendo lido o meu blog -- com 3 ou 4 comentários meus aqui consiga traçar assim o meu perfil: «opiniões politicamente correctas como as tuas, muito esquerda fashion, para te passeares na universidade, onde pareces estar bem».
Sanado o equívoco, fica claro que o insulto não é a minha prática.
Cordialmente,
Carlos Daniel

Canzoada Assaltante