29. DOS JORNAIS DA MANHÃ DE OUTUBRO
Leiria, sábado, 1 de Outubro de 2011
Outubro começa.
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Nas cercanias do Mar, a luz poalha-se farinha glauca quase.
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Nas páginas antepenúltimas do jornal, torsos de carne entrapados de cor-de-rosa: cabedais de raparigas que querem ser celebridades sem esforço mas com mamas-botox.
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A solidão matinal é uma coisa boa,
em Viana do Castelo como em Lisboa.
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Dos jornais da manhã:
Um fogo, cujo corpo foi encontrado,
anunciou ontem ter chegado.
As autoridades descartam a companhia de uma mulher
à frente de dois filhos menores em Alenquer.
Tendo a mulher sido atingida,
num prazo não superior ao risco de vida,
o valor em causa avança a medida
autora e brasileira de avenida.
Dois homens constituídos tinham (ao que isto chegou)
32 e 37 anos de haxixe e colisão frontal.
“Não tenho qualquer interesse”, provocou
a fragata D. Francisco de Almeida local.
Respeito e dignidade e José Maria:
Castelo Branco esteve na origem de gente
da investigação da indignação e da orgia
que visam a vontade louca, precisamente.
Peças de prata, Alice, lançaram casal
anteontem à noite, na Guarda, à resistência.
Só tinha, até aqui, o terror de Setúbal
e um Opel Corsa encapuzado comercial.
Sem nada no interior por tentar,
tentou atear criança à companheira.
O furto de 19 ovelhas foi brincadeira,
que Regina não consegue identificar.
Dois objectos de ouro abriram um buraco
em Santa Leiria da Catarina, Alijó.
Acabaram por fugir sem mais tabaco
ao fisco e à própria mãe, que vive só.
Criança nonagenária abriu inscrições
estando a Europa já toda a arder.
Sem meias medidas e até sem calções,
ela tinha o resto, pois tinha de ter.
O furto é fruto da arma de caça.
Queimado num pé, atirou-se ao chão.
Extinto o mato (zona de Alcobaça),
desfez-se em cobre na ocasião.
Rogatória, incerta, antiga, imputável,
Olímpia não vive só por esticão.
O filho é gravíssimo mas localizável.
Já o resto do gang, só por coacção.
O crime ocorreu a prova de 100 metros
em Jerusalém à porta de casa.
Acordo ortográfica gera dialectos
às línguas de Braga e da Faixa de Gaza.
A agência de Arcos foi morta a tiro
por certo fiscal de inocência provada.
Indícios propícios vão invadir o
Duarte Lima de uma assentada.
Pescado ilegal, por ser imaturo,
e Passos Coelho (mas por acidente)
garantem às vítimas passaporte futuro
tresloucado, emocionado, jantado e diferente.
“Andava um pouco estranho”, citando a NASA,
que é a NATO do espaço inato ao almoço.
A epilepsia da bruxa não casa
nem com Odemira nem com aquele moço.
Firmino não foi ferimento grave.
Transportes urbanos não são solução.
Momentos pânicos embatem na trave
por culpa solteira do Hospital de S. João.
Santarém nas Caldas, culpas no cartório
e sais minerais “do pé para a mão”
revelam quem foi, nítido e notório,
o autor galês da violação.
O caso arrasta-se no ramo vidreiro
desde que a empresa roubou Azevedo.
Em linha-agonia, de dia, o pedreiro
culmina em alarme e cheio de medo.
Cortada durante várias madrugadas,
a Banda da Força Aérea ficou sujeita.
Hoje, realiza duas caminhadas:
uma a Belém e outra à Benfeita.
Referenciou a PSP de Almada
material explosivo (bairro social).
Foi rezada missa por alma da
Via de Cintura Interna da Instrução Criminal.
Bastão de açúcar e arma extensível
estão obrigados ao inchar do IVA.
António refere “situação explosiva”,
mas a neta, enfim, “era compreensível”.
Cais não Cascais, quer não Alenquer,
dádiva de sangue de Simone de Oliveira:
cabe a Paulo Bento escolher,
de meados de Junho até quarta-feira.
“Isto é uma farsa”, diz o Presidente
da Musical da Atalaia, por cavalaria.
Cavaco, nas Canárias, lançou a semente
que nasceu às 13 em grande euforia.
Candeias avessas de fim de Verão
são úteis ou fúteis, dona TVI?
Nos Estados Unidos e no Afeganistão
nem vão para lá nem saem dali.
Justiça penal, um debate crucial
entre os faróis da Guia, Espichel e Sardão.
Riscos de insolvência para a Associação
tão linda e tão bela das Farmácias de Portugal.
“Hoje está em crise, mas era rentável”
uma funcionária violenta em Loulé.
Detida e levada, dada por inimputável,
comparece às cinco no Cais do Sodré.
Terrorista de Benfica, fã do clube islâmico
da águia encarnada ao peito suspensa,
foi presente do Irão ao solo vulcânico
que rege da Luz a fé mais imensa.
Mínimas e máximas (valores continentais):
Bragança, 11-28 (isto, se não for mais).
Beja, 17-32, Vila Real, 15-29.
Buraco na Madeira e nos Açores chove.
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