04/01/2007

Soneto do Foder

Desenho: é do senhor Fernando Campos


Amando entre mantas contra o frio
o cio tem bolandas rarefeitas
espreitam tetas do peito e’ streitam
aleitam fundo seiva e desvario.

A meio pulsa o outro coração
de pêlo preto arvora a semente
gente fendida sente estremeção
coração que não pulse não é gente.

Pés unhas peles pontas roçam baixo
tábua da cama geme reumatismo
coevos leites aguadilham um só sismo
em si mesmo mesma paroxismo.
Do resto que é do comum mortal
não conto ou digo que parece mal.

Caramulo, tarde de 4 de Janeiro de 2007


3 comentários:

Manuel da Mata disse...

Vai ao meu blog e lê o último "post", se f.f.
Eu gosto do vejo e leio da tua lavoura. Um abraço.
Manuel

Daniel Abrunheiro disse...

já fui, manel. e antoniei.

Maria Carvalho disse...

Ri-me contigo...por hoje. Beijos. O desenho do Sr. Campos é lindo.

Canzoada Assaltante