Chegou a hora de eu ir buscar um papel branco recoberto de fios pretos.
É num sítio perto do corpo.
Esta hora chega-me como o mar.
Eu fixo o corpo. Ela chega.
O papel estende-se como uma toalha ou um animal desejado.
É então que eu saco os fios pretos.
Tondela, tarde acabando-se de de 6 Outubro de 2005
2 comentários:
... e depois sai obra. Prima!
ontem, de blog em blog vim a qui ter e fiquei muito tempo a ler, a ler..só que já era muito tarde e já não tive energia para comentar.Mas hoje tinha que ser.Este blog é...uma delícia.Esta um poema a proposito de mãos no post sobre as mãos (nick cave, penso eu)
Enviar um comentário