11/10/2005

A Realidade e também Jorge de Sena

A realidade esperava-me à saída dela.
Tinha dias.
Um rasto de lenha queimava a lembrança do estio.
Cegarregas sem-abrigo, formigas varridas pelo ar de forno, julho, fevereiro, agosto, tudo igual.
Jorge de Sena dactilografando o cancro pulmonar em carta para um zé no ano 1978.
A mercê de Mécia.
Os livros e tal.



Tondela, tarde de 10 de Outubro de 2005

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Canzoada Assaltante