me escrever um poema assim
é mais só por elas
nem é por mim
mas como (bebo) dizia
Deus me livre de alguma filha um dia
ver na tarde declinante
o espumante poente
caramulado paciente
acintoso diamante
tarde raspejante coramina
renôs clios estacionados
e um vademecum de irmana
nos planos mais inclinados
no resto coisa igual
um sartório de surpresas
porra dizem as marquesas
no tempo do zolagerminal
é muito livro é muita coisa
muita serra da lousã
muito declínio prístino embora
muito sapo-sape gato-rã.
Tondela, tardinha pluvienta de 10 de Outubro de 2005
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