11/10/2005

Temporal

Pedi chuva, chuva veio.
Tempo deu temporal.
Árvores oblíquas de vento.
Poucas vezes pedi que tivesse.

Pedi fresco, fresco faz.
A hora é grave, enevoada.
O corpo saúda a aragem.
Poucas vezes saudei que me saudasse.

Agora peço nada.
Tenho o que mereço.
Uma água diagonal, a cara fresca.
Nunca peço apenas nada.



Tondela, tarde de 10 de Outubro de 2005

2 comentários:

Solum disse...

Ganda cão! Olha lá esta merda de comentários é ranhosa, fónix! Um gajo tem que se identificar, digitar letras, etc, fónix!

Daniel Abrunheiro disse...

man, andava cheio de comentários automático-melgas. paciência, parceiro!

Canzoada Assaltante