Pombal e Charneca, noite de 16 e madrugada de 17 de Janeiro de 2009
Habitam os espelhos como os animais, os campos.
Dominam o olhar como as águias, as montanhas.
Fluem a atenção como os barcos, os mares.
Os mortos.
Temem os espelhos como os infelizes, os rios.
Cegam a boca como as mães, os filhos.
Exilam o corpo como as montanhas, as águias.
Os vivos.
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