11/08/2022

H. EM BUSCA DELFIM - 54 & 55

 

54

 

Pode bem ser que esta vida-hermínia me não leve a grandes proezas caligráficas – mas mal nenhum: outras de outros as lograram. Sim, meu bom Delfim: uma-abelha-na-chuva, o-que-diz-molero, a-montanha-mágica, viagem-ao-fim-da-noite, ninguém-escreve-ao-coronel, as-babas-do-diabo, memórias-de-adriano, os-pássaros-de-banguecoque, a-praça-do-diamante, o-homem-de-londres, amor-de-perdição, a-cidade-e-as-serras, amanhã-na-batalha-pensa-em-mim, a-queda-da-casa-de-usher, corpo-cru-de-joão-damasceno, a-margem-da-alegria, os passos-em-volta, o-livro-de-cesário-verde, aquela-ceifeira-canta, as-cidades-invisíveis, cristóvão-nonato, o-aleph, manhattan-transfer, o-inverno-do-nosso-descontentamento, mrs-dalloway, barbara-de-prévert, traços-do-extremo-oriente, clepsydra, aquela-cativa-que-me-tem-cativo

etc., ó Delfim boníssimo.

 

(55)

 

(Teoria: “Antes Alzheimer do que Parkinson.”

Prática: “Antes esqueceres-te de pagar do que entornares o copo todo.”)





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Canzoada Assaltante