08/12/2008

Alônzí – Coisas Boas e até Bestiais para Prendinhas e Pedrinhas no Sapatinho dos Pés-Descalços






Casa, Souto, e Pombal, manhã de 8 de Dezembro de 2008



– No fundo, no fundo, sou uma mulher como as outras
– disse-me ela.
E eu confirmei que sim, enquanto lhe fazia o serviço.

Uma coisa muito boa das culturas multimilenares, como a China
(“o comando é Mao”), é a gente entrar nos armazéns dos chineses e encontrar a oitenta cêntimos embalagens de dez lápis muito bons para sublinhar as culturas e os milénios e assim.

Toda a gente gastou já manhãs inteiras a solfejar o primeiro farrapo de música ouvido ao acordar. Aconteceu-me hoje, dia da Imaculada Concepção da Virgem Maria, com o Agosto em Portugal, do senhor Roberto Leal. Mas também bloguei logo a coisa para não ser infeliz sozinho.

Hoje é feriado católico cá na república laica.
E somos todos muito praticantes quando é feriado, pois não somos?

As putinhas casadas gostam muito mas mesmo muito por fora dos livros que vêm nas revistas por mais só 9,99 euros por terem lombadas (os livros) a cores que ficam a matar na única estante do living , logo atrás do retrato do corno com os filhotes.

O Natal é bestial para se perceber a casa pia que Portugal é: um menino nu entre um burro e uma vaca à espera que o crucifiquem não tarda nada.

Um efeito evidentíssimo do carácter nefasto da globalização? Allons-y a ele: a insuportabilidade do James Blunt ser igualzinha às do João Pedro Pais, do André Sardet, do Represas e do Abrunhosa.

Na estação de serviço, uma moçoila de minissaia e blusa mostra-refegos servia-se de gasóile. Azar: gorda como uma gamela de unto, só lhe faltava um autocolante da PROBAR na nádega esquerda.

O desespero a conta-gotas cura-se a litro.

(Depois destas prendinhas-pedrinhas, não hesiteis em, infra, voltar para Portugal em Agosto com os nossos emigrantes. Allons-y!)

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Canzoada Assaltante