Hoje, para variar um pouco, decidi não publicar (já) certa versalhada tristonha que trago no caderno. Por encomenda de um querido músico amigo, fui ali ao café e escrevi, hélas!, uma cançoneta patriótica. Aqui vai ela.
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VIVA VIVA O PORCO VALE
Uma velha tinha um porco
bem mais velho do que ela
escarlatina ela não tinha
mas ele tinha varicela
A velha era amarela
o porco verde e vermelho
maneta duma canela (ela)
ele maneta dum joelho
Nada que a velha valha
vale o que o porco vale
o que vale é ser da velha
viva viva o porco vale
(Refrão)
Viva viva o porco vale
e enquanto a velha viva
viverá de quant’ ele vale
viva viva o porco vale
Um porco tinha uma velha
bem mais porca do que ele
não se punha o porco nela
mas ela punha-se nele
Punha-se é como quem diz
é maneira de dizer
é falar pelo nariz
vá lá a gente entender
E a moral desta história
é ser história sem moral
nem futuro nem memória
mas ’ind’ assim o que nos vale
(é que)
(Refrão)
Viva viva o porco vale
e enquanto a velha viva
viverá de quant’ ele vale
viva viva o porco vale
Uma velha tinha um porco
bem mais velho do que ela
escarlatina ela não tinha
mas ele tinha varicela
A velha era amarela
o porco verde e vermelho
maneta duma canela (ela)
ele maneta dum joelho
Nada que a velha valha
vale o que o porco vale
o que vale é ser da velha
viva viva o porco vale
(Refrão)
Viva viva o porco vale
e enquanto a velha viva
viverá de quant’ ele vale
viva viva o porco vale
Um porco tinha uma velha
bem mais porca do que ele
não se punha o porco nela
mas ela punha-se nele
Punha-se é como quem diz
é maneira de dizer
é falar pelo nariz
vá lá a gente entender
E a moral desta história
é ser história sem moral
nem futuro nem memória
mas ’ind’ assim o que nos vale
(é que)
(Refrão)
Viva viva o porco vale
e enquanto a velha viva
viverá de quant’ ele vale
viva viva o porco vale
Viseu, noite de domingo, 16 de Março de 2008
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