Já não bastava o Governo. Já não bastava o Scolari. Agora, até o Tó-Zé Brito está de volta. Só me apetece chorar.
Eu e os grunhos carecas da extrema-direita amamos muito a Pátria, claro. Mais Deus ali, menos Família acolá, amamos muito a Pátria. Olá se amamos. Mas caramba: Governo, Scolari e Tó-Zé Brito? É muita coisa junta a perdoar ao mesmo amor.
Dou por mim fumando as aritméticas da utopia. Género: Scolari com Tó-Zé Brito mas sem o senhor do fax. Ou: Tó-Zé Brito, Mike Sergeant, Teresa Miguel e Isabel Ferrão ressuscitando os Gemini de 1976, mas sem o Scolari e sem o senhor do fax. O Scolari obrigado a cantar o repertório de 1972 dos Green Windows acompanhado pelo senhor do Governo a tocar percussão na tampa do fax. O Tó-Zé Brito a cantar a lambada à brasileira, primeiro, e ao sérvio, depois.
Nisto, entra em tango o José Cid só de tanga. Atrás dele, à bateria, o Paulo de Carvalho. Ao lado, o Carlos Mendes a meter cunhas para o filho continuar a mostrar a placa na rêtêpê. Um bocadito mais ao lado, dá-se o inevitável: aparece o Tony Carreira a tocar cavaquinho ao ritmo diário das licenciaturas por fax e dos despedimentos por SMS. Mas não é tudo.
Irritado por ter nascido só uma vez, surge o José Mourinho com o seu inglês de mecânico de bicicletas a dizer mal do Scolari mas bem do Tó-Zé Brito. “Isso não se fax, isso não se fax”, diz o rapaz que era tradutor da União de Leiria. “Quando eu for seleccionador, o senhor Scolari nem nas Janelas Verdes tem entrada”, promete o rapaz que está para o senhor Abramovich como os arrumadores estão para o vereador do trânsito. Esta boca do José é muito apreciada pelo Tó-Zé, que sabe muito bem que Janelas Verdes são Green Windows em inglês, ah pois é, Tó-Zé.
Para não chorarmos em público, eu e os grunhos da extrema-direita costumamos ir à Shell (que agora é Repsol, a gente sabe, mas é que somos tradicionalistas) e cervejamos as mágoas cantando coisas dos Heróis do Mar com a mesma devoção com que os nossos compatriotas da selecção de rugby cantam o hino antes de amocharem na pá com cento e tais da Nova Zelândia, país que, exportador mundial de ovelhas e de carneiros, nos percebe melhor do que ninguém, à excepção do Scolari, do senhor do fax e do Mike Sergeant, que significa Tó-Zé Brito em inglês.
Eu e os grunhos carecas da extrema-direita amamos muito a Pátria, claro. Mais Deus ali, menos Família acolá, amamos muito a Pátria. Olá se amamos. Mas caramba: Governo, Scolari e Tó-Zé Brito? É muita coisa junta a perdoar ao mesmo amor.
Dou por mim fumando as aritméticas da utopia. Género: Scolari com Tó-Zé Brito mas sem o senhor do fax. Ou: Tó-Zé Brito, Mike Sergeant, Teresa Miguel e Isabel Ferrão ressuscitando os Gemini de 1976, mas sem o Scolari e sem o senhor do fax. O Scolari obrigado a cantar o repertório de 1972 dos Green Windows acompanhado pelo senhor do Governo a tocar percussão na tampa do fax. O Tó-Zé Brito a cantar a lambada à brasileira, primeiro, e ao sérvio, depois.
Nisto, entra em tango o José Cid só de tanga. Atrás dele, à bateria, o Paulo de Carvalho. Ao lado, o Carlos Mendes a meter cunhas para o filho continuar a mostrar a placa na rêtêpê. Um bocadito mais ao lado, dá-se o inevitável: aparece o Tony Carreira a tocar cavaquinho ao ritmo diário das licenciaturas por fax e dos despedimentos por SMS. Mas não é tudo.
Irritado por ter nascido só uma vez, surge o José Mourinho com o seu inglês de mecânico de bicicletas a dizer mal do Scolari mas bem do Tó-Zé Brito. “Isso não se fax, isso não se fax”, diz o rapaz que era tradutor da União de Leiria. “Quando eu for seleccionador, o senhor Scolari nem nas Janelas Verdes tem entrada”, promete o rapaz que está para o senhor Abramovich como os arrumadores estão para o vereador do trânsito. Esta boca do José é muito apreciada pelo Tó-Zé, que sabe muito bem que Janelas Verdes são Green Windows em inglês, ah pois é, Tó-Zé.
Para não chorarmos em público, eu e os grunhos da extrema-direita costumamos ir à Shell (que agora é Repsol, a gente sabe, mas é que somos tradicionalistas) e cervejamos as mágoas cantando coisas dos Heróis do Mar com a mesma devoção com que os nossos compatriotas da selecção de rugby cantam o hino antes de amocharem na pá com cento e tais da Nova Zelândia, país que, exportador mundial de ovelhas e de carneiros, nos percebe melhor do que ninguém, à excepção do Scolari, do senhor do fax e do Mike Sergeant, que significa Tó-Zé Brito em inglês.
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