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Terça-feira,
7 de Setembro de 2021
A Entropia torna norma a desordem, incluindo o raciocínio humano. Experimentamo-la desde a nossa primordialidade mesma. Não parece terminável (nem determinável) o conjunto – mas a partícula autoconsciente tem todas as razões – as da razão – para se crer pré-(de)terminada.
Este jogo deixa perceber algumas regras. Estas são inclementes. A idiotia da antropomorfização condena-nos à cegueira. Não temos de ser desumanos – temos tão-só de nos reconhecermos partículas ínfimas sujeitas, como tudo o mais, à Entropia.
Ainda bem que a alma é uma impossibilidade.
Imensurável por nossas mãos, o céu é um sempre sem nós.
Não me vereis divinizando um bocado de pau.
Não queimarei tempo rondando qualquer pedra gatafunhada.
Não há quem não seja faroleiro do oceano-de-si.
E, depois como antes, os itinerários pessoais não cessam com a morte. Digo: alguns itinerários pessoais. Penso já em dois casos: Bill Evans & Chet Baker. Ambos de supina Beleza (musical), ambos de máxima tragédia (a morte precoce – et pour cause etc.).
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