Nada tinha o meu Pai
Sai da história desgarrada
A balada que aqui sai
Ele era mais da tristeza
Ela à mesa quanto tinhaEra honra de princesa
De princesa pobrezinha
Havia umas laranjeiras
Mas do pátio da vizinhaHá coisas que são certeiras
Como ela que foi minha
Ele nunca foi à tropa
Coxeava, era elegante
Ela sempre foi cachopa
E mulher mas adiante
Vieram filhos, vieram
E vieram para estarQue o ser que sempre foram
Vieram daquele par
Hoje a gente assenta a campa
De tal duplo casamentoA vida é um momento
Que ao nascer se adianta
Nisto dizemos também
No soluço de um ai:Obrigado, nossa Mãe
Obrigado, nosso Pai.
1 comentário:
É quase um romance poular. Bonito.
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