E então, sem aviso, a Beleza doma-me: porque me dama: lance de luz oblitera águas-passadas-sob-pontes, todo eu fervo de serena indignação ante a oxímora evidência da Luz ante a Existência: 21 de Março outra vez, Coimbra ainda – e este plano caleidoscópico dos pintores de Deus trabalhando as empenas da Tarde. Ai, que tanto Sol Azul! Ai quantas laranjeiras cegando a Pobreza-Ouro do viandante! Ai quanto Portugal em cada pedaço de lixo pelo chão! Ai que porra!
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