Que as púrpuras me arroxeiem venosamente.
Veneno me seja a lilás-língua.Que não mais, ou tanto, eu viva à míngua
entre o demais povo, a demais gente.
Que um florentino me troque rupias.
Que um veneziano sedas me troquepor de coração filigranas, tal que a sorte
milhões me não dê, mas melhores dias.
Que felizes sejam os meus amigos,
perdoados por idem os meus castigosde culpas que infante hei cometido.
(Ouvi dizer, ali na pastelaria,
aquela a que acorro ao nascer do dia,que o cancro não vem sem uso de Deus:
diz que cada um tem os seus…)
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