05/04/2011

Ideário de Coimbra - 157 (fragmento 1)

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TENSÃO

Coimbra, segunda-feira, 31 de Janeiro de 2011

Ao fim da manhã, numa casa-de-pasto da Baixa, tive uma quebra de tensão. Esvaiu-se-me o açúcar. Foi um momento estranho. Fora do Tempo, por assim dizer. Registei a solicitude solidária de algumas pessoas freguesas daquele estabelecimento (MijaCão é o nome da casa). A coisa passou-me, ajudada por um copo de água açucarada e por uma chávena de café.
Desde criança que se me volveu dogma a certeza da falibilidade do corpo aliada à infalibilidade da morte. Isso não me assusta – nem me traz em agonia vitalícia. Vou vivendo tão vivamente quanto posso, em caligrafia sobretudo. Se calhar, até sou feliz e não o sei.
Pelas ruas de Coimbra, esta tarde, vario e ambulo entre igrejas profanadas e seres estropiados. Dei o pão que tinha às pombas residentes na Praça Velha. Estive na Casa Chelense, ao Largo do Mendonça. E nA Chaminé deparo ao balcão com o Boletim Informativo n.º 6 – Novembro de 2010 da Junta de Freguesia de Santa Cruz (a minha freguesia, já agora).

1 comentário:

Petrus Monte Real disse...

Tenho vindo aqui saber notícias, mas elas não surgem.
Fico pensativo! E à espera de novas, a qualquer hora!

Canzoada Assaltante