© Saul Steinberg
Volume, ergonomia e ameaça – tudo apresenta
este descriado já corpo de rapariga (quê?, dezanove, vinte anos). Namora aquele
rapaz ali, o de cabelo preto escorrido em farpas (gel’ongitudinais, umas,
oblíquas outras) e ruído cós de calças em aparato de mostr’elástic’à-cueca. Mas
a moçoila é de facial saúde camoesa, de pré-lácteos mamilos, nédia e folhosa
qual empada, unhas dos pés envernizadas de cor-de-vinho-do-Porto (tinto),
comissura labial em fina sangria, olho esquerdo pequeno e castanho, o direito
também, sinal natural na face esquerda evocando Versalhes e amásias do Luís que
foi XIV, rapariga (enfim) para engordar de muitos lípidos e um par/ou/trio de
crias em futuro não remoto.
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