20h44m.
Entardenoitecer. Delidas, esmaecem da jornada as tintas. Acinza-se o que azul
esmaltou a convexa concha, frúem o fresco as aves derradeiras. O burgo range de
uma preguiça capitosa, copos de cerveja semelham velas de oiro nos altares das
esplanadas. É quando viver ainda não custa. Tilintam de sombra os plátanos,
começa finalmente endurecendo a goma das acácias e o visco das raparigas. Se
ao menos pudesse ser que, a hora finda, fosse logo a alba! Pré-saciada, porém,
a Noite espera ’inda um pouco até coroar-se rainha do hemisfério que em
partilha nos coube. E depois (agora) – é tudo Dela, a começar pela nossa vida.
Sem comentários:
Enviar um comentário